"Ha, essa maldita Blitz"


O título acima é para enfatizar o tema deste texto. As pessoas confundem o termo como se fosse um trabalho policial voltado contra pessoas trabalhadoras. Não é bem assim! Vamos, então, esclarecer o assunto. As Blitzen são programadas e também feitas por iniciativa. Tanto uma como outra é obrigação do policial realizar. O Estado exige isso! Temos um cronograma mensal e precisamos cumpri-lo. O cronograma estipula o mínimo, mas o policial tem a obrigação de produzir mais, conforme metas estipuladas pelo Governo.


As Blitzen são as operações policiais mais produtivas. São nelas que encontramos foragidos da justiça, veículos roubados ou furtados, veículos clonados, motoristas embriagados, armas, drogas, explosivos, material de pedófilos, carga proibida, pessoas sequestradas, animais de caça ou pesca proibidas, etc. É o serviço que mais prende marginais e apreende material ilícito no Estado. No ato da abordagem, o policial não sabe se quem está no veículo é ou não um meliante. Tem de abordar com energia e às vezes até com arma em punho.
No entanto, o famoso “trabalhador”, como muitos dizem, deixa de pagar um tributo (Licenciamento, por exemplo) ou de cuidar do veículo (Placa com selo rompido) e insiste em transitar dessa forma. Se abordado e detectadas quaisquer irregularidades, o policial militar é obrigado a aplicar as medidas legais, conforme o Código de Trânsito sob pena de ser responsabilizado severamente. Se o cidadão julga a ação irregular, possui o direito de entrar com recurso. O trabalhador também deve cumprir leis!
Então, não adianta buscar meios (jeitinho brasileiro) para se safar de uma multa ou das medidas cabíveis, pois há o risco de incorrer na prática de algum crime, por exemplo, Corrupção Ativa, art. 333, do Código Penal Brasileiro, com pena mínima de 2 (dois) anos de reclusão; desacato, desobediência e por aí vai.
Noutro aspecto, no quartel de Polícia Militar, este comandante, assim como qualquer outro policial, encontra-se diariamente disponível para orientações.
Ten Sandro, Comandante do 4º Pelotão da 26ª Companhia Independente em Padre Paraíso.

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